> Viagens-pelo-Mundo: junho 2008

Viagens-pelo-Mundo

6/09/2008

VIAGENS AO MÉXICO, CUBA E SENEGAL

Mapa do México - Mexico map


Mapa de Cuba - Cuba map


Mapa do Senegal - Senegal map

CAPITAIS

MÉXICO CIDADE DO MÉXICO

CUBA - HAVANA

SENEGAL - DAKAR

MOEDAS

MÉXICO - PESO

CUBA - PESO

SENEGAL - FRANCO

DISTÂNCIA LISBOA - CIDADE DO

MÉXICO - 8.700 KMS.

MÉXICO



No México, na praça de Guadalupe
In Mexico, in the Guadalupe square

Com a velha Igreja de Guadalupe
With the old Guadalupe church

Com a nova igreja de Guadalupe
With the new Guadalupe church


No México, em Teotihuacan
In Mexico, in Teotihuacan


Com a pirâmide do sol
With the pyramid of the sun

Em Teotihuacan - In Teotihuacan


Na pirâmide da lua
In the pyramid of the moon

Com a piâmide da lua
With the pyramid of the moon

No Zócalo - In the Zócalo


No Palácio do Governo
In the Government Palace


No México, em Cuernavaca
In Mexici, in Cuernavaca

No México, em Taxco - In Mexico, in Taxco

Em Taxco - In Taxco

No México, em Acapulco
In Mexico, in Acapulco

Em Acapulco - In Acapulco
Em Cuba, em Havana - In Cuba, in Havana

Em Havana - Em Havana

Em Havana -In Havana

Em Varadero, em Cuba, no Hotel Melia
In Varadero, in Cuba, in the Melia Hotel

No Hotel Melia - In the Melia Hotel

Na praia do Hotel Malia
In the beach of the Melia Hotel

Na praia do Hotel Melia
In the beach of the Melia Hotel

Em Dakar, no Senegal - In Dakar, in Senegal


Em Dakar - In Dakar


Em Dakar - In Dakar

Na residência oficial do Presidente do Senegal
In the official residence of the President of Senegal

Na residência oficial do Presidente do Senegal
In the official residence of the President of Senegal

NO Museu de Arte Africana
In the African Art Museun

Com o guia - With the guide


No Hotel Savana - In the Savana Hotel

No Hotel Savana - In the Savana Hotel


VIAGEM AO MÉXICO E A CUBA

Na primeira quinzena de Março de 2005, aproveitei uma parte das minhas férias para conhecer mais dois países: o México e Cuba. O México é um país relativamente grande e por isso tive que optar por um dos inúmeros percursos turísticos que a minha agência de viagens, a Agência Abreu,me apresentou.
E assim, tanto podia optar por conhecer o norte, o centro ou o sul da grande nação mexicana. Optei por um percurso de uma semana pelo centro do México, com uma estadia de quatro dias na cidade do México, à qual se seguiu uma viagem de autocarro até à cidade mineira de Taxco, onde jantei e dormi. E por último rumei a caminho da cidade de Acapulco.
Na cidade do México, que, com
os seus vinte e quatro milhões de habitantes, é de longe a maior cidade do mundo, fiquei instalado num hotel mesmo no centro da cidade, na Zona Rosa, e circulei de dia e de noite, com inteira segurança, nas ruas adjacentes ao nosso hotel. Aliás, de noite a animação é enorme, há imensas pessoas a passear nas ruas e ouvem-se por todo o lado os melodiosos sons das canções dos mariachis.
Na cidade do México, visitei as duas basílicas da Virgem de Guadalupe, que é a padroeira das Américas, a Catedral Metropolitana, o Palácio do Governo e o Museu Nacional de Antropologia, onde estão expostos os maiores tesouros das civilizações pré-colombianas mexicanas: aztecas, toltecas, maias, etc.
Aproveitei a minha estadia na capital do México para visitar a cidade sagrada de Teotihuacan, onde se situam as pirâmides aztecas do sol e da lua e o templo azteca da serpente emplumada. Nesta importantíssima zona arqueológica, que fica a 43 quilómetros de distância da cidade do México, percorri os labirintos do templo da serpente emplumada e subi às pirâmides do sol e da lua, que têm cada uma a altura aproximada de 63 metros.
Apesar da grande altitude em que se situa a cidade sagrada de Teotihuacan (2300 metros), não tive qualquer dificuldade respiratória nas subidas às pirâmides e nos demais percursos que nela fiz, o que demonstra que, apesar da minha idade, ainda estou em grande forma. A cidade do México situa-se igualmente a grande altitude (2200 metros).
E depois fiz o percurso entre a capital do México e a cidade das minas de prata de Taxco, em pleno planalto alto mexicano, passando por cumes com mais de 3000 mil metros de altitude, num percurso em montanha russa verdadeiramente espectacular. O percurso entre a cidade do México e a cidade de Taxco é na realidade fascinante, pois vemos ao longe os vapores dos vulcões em plena actividade desta região eminentemente sísmica e vulcânica.
A cidade de Acapulco, que se situa na costa do Pacífico, é maravilhosa pelas suas praias, que já foram os paraísos turísticos preferidos dos americanos ricos. Aproveitei a minha estadia de dois dias para nadar na piscina e na praia privativas do hotel onde fiquei hospedado.
De Acapulco voei para Havana, onde estive durante quatro dias. Havana é uma cidade muito bela e os cubanos (e também as cubanas) são gente muito simpática e acolhedora. O centro histórico da cidade, La Habana Vieja está muito bem preservado e foi considerado património mundial pela UNESCO. Outro sítio de que gostei muito foi a baía de Havana, por onde passeámos todos os dias e onde assistimos às festividades do Carnaval cubano. A baía de Havana, com a sua excelente avenida marginal, o admirável Malecon, é sem dúvida uma baía comparável às mais belas baías do mundo.
A minha presença em Cuba terminou com uma estadia de uma semana numa das praias de Varadero, a praia do Hotel Meliá Varadero, que fica a 145 quilómetros a oeste de Havana. A estância balnear de Varadero é uma língua de terra de 19 quilómetros de comprimento e 800 metros de largura e tem inúmeras praias, a maior parte das quais são espaços de lazer privativos dos hotéis de luxo que se espalham por toda esta formosa península inteiramente vocacionada para o turismo.

VIAGEM AO SENEGAL

A minha última viagem no mês de Março foi a Dakar, no Senegal. Aproveitei o fim-de-semana alargado da Páscoa para viajar até um continente que nunca tinha visitado. É curioso que em Dakar também fui encontrar hotéis com praias privativas, à semelhança do que já tinha acontecido em Acapulco, em Cuba e também em Phuket, na Tailândia.
A cidade de Dakar é uma cidade africana típica, com lixo nas ruas, com carros estacionados nos passeios e com vendedores ambulantes por todo o lado, embora tenha uma zona nobre um pouco mais arranjada e mais limpa, onde estão o palácio presidencial, o edifício da Assembleia Nacional, os ministérios e as embaixadas. Enfim, é uma cidade típica do terceiro mundo, embora seja uma cidade tranquila.
Mas os seus hotéis de praia são lugares maravilhosos, onde me apetecia ficar, não apenas os três dias que me restavam em Dakar, mas uma vida inteira: a nadar, a trabalhar para o bronze e a gozar as coisas boas da vida. E ainda dizem que a África é um continente selvagem. Pelo contrário, tem lugares muito civilizados. Na verdade, o turismo que tenho feito ultimamente tem sido um turismo de grande qualidade.


ITINERÁRIO

ANO DE 2005

AGÊNCIA ABREUPROGRAMA ELABORADO
PARA O DR. ANTÓNIO ROCHA

24 FEV. PORTO – MADRID – MÉXICO
Partida 09H05 Chegada 17H45

CIRCUITO DO MÉXICO CLÁSSICO

CIDADE DO MÉXICO - HOTEL NH KRYSTAL ZONA ROSA

TAXCO - HOTEL MONTE TAXCO

ACAPULCO - FIESTA INN ACAPULCO

02 MARÇO
ACAPULCO – MÉXICO – HAVANA
Partida 07H00 Chegada 15H40

HOTEL TRYP HABANA LIVRE

05 MARÇO TRANSFER PARA VARADERO

HOTEL MELIA VARADERO

13 MARÇO TRANSFER PARA HAVANA

13 MARÇO HAVANA – MADRID – PORTO
Partida 00H20 Chegada 16H05

DISTÂNCIA LISBOA -

CIDADE DO MÉXICO - 8700 KMS.

SENEGAL

PÁSCOA DE 2005


HOEL NOVOTEL DAKAR

6/05/2008

VIAGEM A MARROCOS (MOROCCO)

MARROCOS

CAPITAL – RABAT
ÁREA – 447.000 KMS
QUADRADOS
POPULAÇÃO – 34 MILHÕES
LÍNGUA – ÁRABE
MOEDA - DIRHAM


CIRCUITO DAS CIDADES IMPERIAIS

CASABLANCA

No bar do Rick do filme Casablanca
In the Rick´s bar of the movie Casablanca


Na nesquita Yousefie - In the Yousefie mosque

Na mesquita de Hassan II
In the nosque of Hassan II

Na mesquita de Hassan II , com Dauro
In the mosque of Hassan II, with Dauro

Na mesquita de Hassan II
Im the mosque of Hassan II
RABAT
No Palácio Real, com o guia Mohamed
In the Royal Palace, with the guide Mohamed


No Palácio Real - In the Royal Palace

Con a torre de Hassan - With the Hassan Tower

No mausoléu de Mohamed V
In the mausoleum of Mohamed V

No mausoléu de Mohamed V
Im the mausoleum of Mohamed V

No maisoléu de Mohamed V
In the mausoleum of Mohamed V

Na medina de Rabat
In the medina of Rabat

Na cidade den Meknes
I the city of Meknes

Mas ruínas romanas - In the Roman ruins

Nas ruinas romanas - In the Roman ruins

Nas ruinas romanas - In the Roman ruins

Na cidade santa de Moulay Idriss Ist
In the holy city of Moulay Idriss Ist

FEZ


No palácio real - In the royal palace

Nas portas da medina - In the gates of the madina

Numa uninersidade - In a university

Na mais antiga universidade
In the oldest uiniversity

Ma medina - In the medina

MARRAQUEXE


No palácio do vizir - In the palace of the henchman

Na madina - In the medina

Em Marrakech - In Marrakech

Em Marrakech - In Marrakech

Em Marrakech - In Marrakech

Na medina - Inthe medina

Na medina - In the medina

Na praça Djemma El Fna
In the Djemma El Fna square

Na praça Djemma El Fna
In the Djemma El Fna square

Na Praça Djmaa El Fna
In The Djemaa El Fna square

Na Praça Djmaa El Fna, com Aicha
In the Djmaa El Fna square, with Aicha


OS DRAMÁTICOS MESES DE VERÃO,
AS VIAGENS ANULADAS
E A VIAGEM POSSÍVEL

Tínhamos programado passar o nosso último período de férias deste ano de 2007 na grande nação brasileira. Como os leitores que lêem regularmente os nossos artigos se devem lembrar, nós já fomos três vezes ao Brasil. Mas o Brasil é um país imenso e ainda falta conhecer alguns lugares importantes do maravilhoso país irmão. E assim, nesta quarta viragem ao Brasil, nós contávamos visitar o Pantanal, as cataratas de Iguaçu, a cidade de Belo Horizonte e as cidades históricas com igrejas barrocas de Minas Gerais. E finalmente nós contávamos terminar esta visita com uma semana de sol e de mar nas praias nordestinas de Natal e de Pipa.
Mas o homem põe e Deus dispõe. A verdade é que um, descolamento grave da retina, que nos aconteceu nos primeiros dias do mês de Julho, seguido de outro descolamento de retina, ocorrido em Setembro, nos obrigou a duas melindrosas operações e a um longo e complicado período de convalescença. Felizmente que o médico que nos operou, no Centro Cirúrgico de Coimbra, foi o Doutor Travassos e felizmente que estamos em boas mãos, pois o Doutor Travassos é considerado o melhor médico do mundo em operações à retina. Com a ameaça de cegueira presente no nosso espírito, nós já só pensávamos em fazer todos os sacrifícios para recuperar a nossa visão. E assim, tivemos que anular uma visita ao Japão, prevista para o final do mês de Julho e tivemos que anular igualmente a viagem ao Brasil.
Nestes dois períodos de convalescença, tivemos no primeiro a vista protegida com gazes e agora temos a vista protegida com óleo. No primeiro período não víamos praticamente nada e no período actual temos graves dificuldades na visão ao perto, que nos impedem quase completamente de ler. Mas como a visão periférica não é afectada com a protecção com óleo, a nossa visão ao longe é relativamente boa e nessa medida podemos praticamente fazer uma vida normal. E como a protecção da vista com óleo não nos impede de viajar de avião, até podermos deslocarmo-nos ao estrangeiro nesse meio rápido e cómodo de viajar.
Mas no caso de querermos viajar para o estrangeiro teríamos toda a conveniência em fazermos uma viagem para um país próximo de Portugal, a fim de podermos regressar rapidamente à nossa terra, no caso de ocorrer algum problema grave. Dadas todas estas circunstâncias, Marrocos pareceu-nos a escolha ideal para uma viagem, pois este país fica perto de Portugal e tem temperaturas muito boas nesta época do ano. Havia o problema de ter que mendigar gotas todos os dias para pôr no olho operado e de ter de dormir sempre deitado para o lado direito, de preferência em camas de casal. Dadas estas circunstâncias, optámos por hotéis de cinco estrelas, que são hotéis onde mais facilmente poderíamos obter as melhores condições logísticas e humanas para uma viagem em período de convalescença.
Havia vários percursos possíveis em Marrocos, mas nós optámos pelo circuito das cidades imperiais, sem dúvida o mais rico em termos culturais. As cidades imperiais de Marrocos são Rabat, Mequioez, Fez e Marraquexe. Mas a cidade de Marrocos onde o nosso avião aterrou foi Casablanca e foi essa portanto a primeira cidade que visitámos. Casablanca é a cidade onde foi filmado um dos melhores filmes da história do cinema, o celebérrimo Casablanca, realizado por Michael Curtiz. E por isso mesmo, assim que chegámos a Casablanca, perguntámos logo ao nosso guia onde se situava o bar do Rick do filme Casablanca e ele informou-nos que o bar do Rick era muito perto do Hotel Sheraton. que foi o hotel onde ficámos em Casablanca. Após a nossa chegada ao hotel e depois de um banho de chuveiro retemperador, apanhámos um táxi e fomos ao bar do Rick.
E a visita que fizemos ao bar do Rick foi sem dúvida o momento mais alto da nossa estadia em Casablanca, pois esta cidade marroquina é a cidade do filme Casablanca e o filme Casablanca é a obra prima do cinema que melhor exalta os valores sagrados da democracia e da liberdade. O filme tem um momento muito importante, que é aquele em que Ilsa (Ingrid Bergman) pede ao pianista negro do bar Sam para tocar a composição musical As Time Goes By. Este momento é o momento culminante da história de amor narrada no filme. A história de amor entre Rick (Humphrey Bogart) e Ilsa (Ingrid Bergman) é importantíssima no filme e nem sequer se pode desligar da parte política e ideológica do filme, pois é devido à devoção ao resistente Lazlo e portanto ao primado da opção política e ideológica em Ilsa que a história de amor tem um desfecho dramático para o infeliz par amoroso do filme.
Mas Casablanca é sobretudo um filme político e ideológico, podendo mesmo dizer-se que é um filme ferozmente anti nazi. E para nós essa parte política e ideológica é a parte mais importante do filme e por isso para nós a cena mais intensa do filme é toda a sequência que culmina com a Marselhesa, cantada em coro pela maior parte dos clientes do bar. Tudo isto assomou à nossa memória enquanto visitávamos o bar do Rick em Casablanca. No próximo número deste jornal falaremos mais especificamente do circuito das cidades imperiais que fizemos em Marrocos e falaremos ainda do local onde foi disparado o tiro que feriu Cate Blanchett no episódio de Marrocos do filme Babel.


UMA VISITA ÀS CIDADES
IIMPERIAIS DE MARROCOS
(PRIMEIRA PARTE)

No penúltimo artigo que publicámos nas páginas deste jornal, falámos das vicissitudes por que passámos no Verão passado, das operações ao nosso olho esquerdo, das ameaças de cegueira, das viagens anuladas e da viagem que ao fim e ao cabo acabámos por efectuar. E dado que ainda estávamos a recuperar de duas operações à retina, era da máxima conveniência fazer uma viagem para um país o mais próximo possível de Portugal.
E tínhamos fundamentalmente duas opções possíveis: a Espanha e Marrocos. Em relação à Espanha, poderíamos eventualmente visitar algumas cidades espanholas que ainda não conhecemos, tais como Sevilha, Granada, Córdova e Málaga. Mas a Espanha tem o inconveniente de ser muito fria em Novembro e em Dezembro e por isso desistimos da visita ao país vizinho.
Marrocos fica igualmente perto de Portugal e tem a vantagem de ter temperaturas muito agradáveis nessa época do ano. Em Marrocos havia algumas hipóteses de percursos, podendo nós optar pelo deserto marroquino ou pelo circuito das cidades imperiais. Optámos pelo último, pois pareceu-nos o percurso mais interessante do ponto de vista cultural. Fizemos o circuito com um grupo de seis pessoas, que incluía duas australianas, duas inglesas, uma americana e um brasileiro. O guia que nos acompanhou, o Mohammed, é um marroquino muito culto e muito competente.
As cidades imperiais de Marrocos são Rabat, Mequinez, Fez e Marraquexe. Mas a cidade onde iniciámos o nosso circuito foi Casablanca, que não é uma cidade imperial. Casablanca é, no entanto, uma cidade importantíssima, pois é a capital financeira e económica de Marrocos. Com os seus seis milhões de habitantes, Casablanca é a maior cidade de Marrocos e é a quarta maior cidade de África, logo a seguir ao Cairo, a Lagos e a Joanesburgo.
Apesar de não ser uma cidade imperial, visitámos em Casablanca a mesquita Hassan II, uma mesquita enorme, que o nosso guia nos disse ser a quarta maior do mundo. É a única mesquita de Marrocos que os turistas podem visitar, pois em Marrocos não é permitido aos não muçulmanos entrarem nas mesquitas. Nós pensamos que esta proibição não é razoável, pois noutros países muçulmanos, tais como a Turquia e a Indonésia, é permitido aos turistas visitar as mesquitas. E nas nossas igrejas cristãs a entrada é livre para todos.
A seguir a Casablanca viajámos para Rabat, que foi efectivamente a primeira cidade imperial que visitámos. No percurso entre Casablanca e Rabat choveu copiosamente. E já à nossa chegada a Casablanca, chovia bastante quando aterrámos no aeroporto de Casablanca. E na cidade romana em ruínas que visitámos no percurso entre Rabat e Fez, caíram aguaceiros tão violentos nos dias que antecederam a nossa visita que a terra batida que pisámos aquando da visita era um autêntico mar de lama.
A verdade é que em Marrocos chove regularmente e até neva com intensidade nos sítios mais elevados da cadeia de montanhas do Atlas. Com efeito, no nosso percurso entre Fez e Marraquexe parámos numa cidade em tudo semelhante às cidades suíças, com as suas casas ostentando telhados de duas águas. Esta cidade está a cerca de mil e oitocentos metros de altitude e é a cidade onde as pessoas ricas de Fez têm as suas casas de férias.
Mas a cadeia de montanhas do Atlas tem uma montanha ainda mais alta, com quatro mil metros de altitude, onde há sempre neve. Ora isto foi para nós uma completa surpresa, pois pensávamos que Marrocos era um país semelhante ao Egipto, com muito deserto e com muito pouca chuva. Mas em Marrocos chove e cai neve, à semelhança do que acontece nos países europeus. Com este clima favorável, Marrocos é um país com uma paisagem verde e com uma agricultura pujante e é mesmo um dos maiores produtores de azeite do mundo. E as suas azeitonas, as verdes ou as pretas, são as mais tenras e mais saborosas que comemos em toda a nossa vida.
Toda esta conversa vem a propósito dos aguaceiros que caíram durante o nosso percurso entre Casablanca e Rabat. Mas felizmente que quando chegámos a Rabat já não chovia. Rabat é uma cidade com um milhão e trezentos mil habitantes e é a capital do país. O palácio imperial e o mausoléu de Mohammed V são os principais monumentos da cidade. O mausoléu de Mohammed V até é considerado o Taj Mahal de Marrocos e é na verdade um edifício muito belo tanto por fora como por dentro. Mas não tem obviamente a suprema beleza que o Taj Mahal tem e que o torna uma das maiores maravilhas do mundo. No próximo número deste jornal continuaremos a falar da nossa visita às cidades imperiais de Marrocos.

UMA VISITA ÀS CIDADES IMPERIAIS DE MARROCOS
(SEGUNDA PARTE)

Terminámos o último artigo que publicámos neste jornal falando da cidade de Rabat. Depois de terminada a visita a Rabat, partimos para Fez. No percurso entre Rabat e Fez, visitámos a segunda cidade imperial, a cidade de Mequinez. Mequinez era considerada a Versalhes de Marrocos, pois o seu palácio imperial tinha uns belos jardins e o conjunto inspirava-se notoriamente no célebre palácio francês. Infelizmente, o terramoto de 1755, que também afectou Lisboa, destruiu o palácio de Mequinez quase completamente, de maneira que hoje só algumas ruínas lembram o fausto dos tempos de outrora.
Falando agora de medinas, foi em Rabat que visitámos pela primeira vez uma medina. A medina é a parte antiga das cidades e está normalmente rodeada de muralhas. É na medina que tem lugar normalmente o mercado árabe ou souck. O souck dá à medina uma animação e uma coloração extraordinárias. Na medina vivem as pessoas mais pobres, mas dá-se também o caso de nela viverem algumas pessoas ricas. A medina tem comércio, indústria, hospitais, escolas e universidades. A medina é praticamente auto-suficiente.
Além da medina de Rabat, nós visitámos também as medinas de Fez e de Marraquexe. A medina mais característica é a medina de Fez. Nela não circulam automóveis. Só circulam burros e cavalos. A mais antiga universidade do mundo, anterior à de Bolonha, à de Paris e à de Coimbra, situa-se na medina de Fez. Os importantes filósofos árabes Avicena e Averróis ensinaram nessa universidade. Devido à quantidade e à qualidade das suas universidades e ao elevado número das suas mesquitas, Fez é muito justamente considerada a capital cultural e espiritual de Marrocos.
A última cidade que visitámos foi Marraquexe. Na estrada entre Fez e Marraquexe nós passámos no sítio exacto onde foi disparado o tiro que feriu Susan (Cate Blanchett) no episódio de Marrocos do filme Babel. O tiro foi disparado do cimo de uma colina por um adolescente marroquino guardador de cabras, que estava a treinar a pontaria atirando primeiro sobre pedras e depois sobre o autocarro. A turista ferida, Susan, viajava com o marido, Richard (Brad Pitt) no referido autocarro.
Mas a nós felizmente que não nos aconteceu nada quando passámos no mesmo sítio em que Susan foi ferida. Mas se tivéssemos sido o alvo de algum tiro temos a certeza de que não teríamos tido os mesmos problemas que Susan teve. No que a este episódio se refere, o argumento do filme Babel veicula a ideia de que Marrocos é um país muito atrasado e isso é injusto e não corresponde à verdade. Mas um filme, tal como disse Hitchcock, trata da fatia do bolo e não da fatia da vida. E sem essa imagem de um país atrasado o episódio Marrocos do filme Babel não teria qualquer verosimilhança.
Voltando agora à nossa viagem, dizíamos nós que Marraquexe foi a última cidade que visitámos. Marraquexe é a cidade cor-de-rosa de Marrocos. É uma cidade muito linda. Os seus habitantes são berberes. Isto quer dizer que são descendentes dos antigos povos bárbaros que viviam na região antes da chegada dos árabes. Com efeito, a guia que nos acompanhou nas visitas que fizemos em Marraquexe explicou-nos que a palavra berbere deriva precisamente da palavra bárbaro, tendo havido uma evolução semântica entre as duas palavras.
O lugar mais famoso de Marraquexe á a Praça Djenna El Fna. É uma praça enorme, toda povoada por uma variegada fauna humana, constituída por encantadores de serpentes vivas, por vendedores de serpentes de madeira, por músicos ambulantes, por vendedores de diversos artigos, etc., etc. É uma caça tenaz e feroz ao dinheiro dos turistas, que lá se vão safando conforme podem das solicitações dos mercadores. É uma praça com muita música, com muito barulho e com muita animação. É Marrocos para turista ver no seu máximo esplendor.
Mas Marrocos não é só este esplendor para turista ver. É uma nação em que quase todos os habitantes são muçulmanos. O governo marroquino é democrático, havendo eleições legislativas de quatro em quatro anos. O regime é monárquico e os reis de Marrocos são descendentes em linha directa do profeta Maomé. Mas não obstante este forte envolvimento religioso, a monarquia marroquina é flexível.
Quanto à condição da mulher marroquina, podemos assegurar que ela não se assemelha de maneira nenhuma à condição da mulher em outros países muçulmanos. Com efeito a mulher marroquina pode frequentar as universidades e até se dá o caso de as mulheres licenciadas serem em maior número do que os homens. A mulher marroquina tem também inteira liberdade no trajar, podendo usar mini-saia e calções na rua e biquiini quando está na praia. A guia que nos acompanhou no transfer privado do hotel Sheraton para o aeroporto de Casablanca é uma moça muito jovem e chama-se Fátima, É uma moça muito bela e muito elegante. Vestia umas calças de ganga e uma camisola que lhe realçavam as formas e a tornavam muito atraente. Ficámos logo apaixonados por ela. Mas infelizmente tivemos de apanhar o avião para Lisboa. Mais uma paixão frustrada, com a diferença de que no filme Casablanca Rick ficou em Marrocos.


MARROCOS


CIRCUITO DAS CIDADES IMPERIAIS



AGÊNCIA - MUNDITRAVEL


TEL. 232 411 108



OPERADOR - SOLTRÓPICO




ITINERÁRIO


1º DIA – LISBOA/CASABLANCA

Comparência no aeroporto da Portela duas horas antes da partida. Formalidades de embarque e saída para Casablanca. Acolhimento à chegada. Transporte para o hotel escolhido. Jantar e alojamento.

2º DIA – CASABLANCA/RABAT

Após o pequeno-almoço, a manhã será dedicada a uma visita panorâmica de Casablanca, capital económica de Marrocos, passando pela majestosa Mesquita de Hassan II. Almoço livre e partida para Rabat. Visita da capital política e administrativa do país, percorrendo o bairro diplomático, o Palácio Real, o Mausoléu de Mohamed V, a Torre de Hassan, etc…. Ao final da tarde, transporte para o hotel indicado, jantar e alojamento.

3º DIA – RABAT/MEKNES/FEZ

Após o pequeno-almoço, partida para Fez, com uma paragem nas ruínas romanas e na cidade sagrada de Moulay Idriss Ist. Almoço livre em Volubilis e continuação da viagem para Meknes também chamada de “a Versailles Marroquina”, antiga capital imperial fundada no final do séc. XVII por Moulay Ismail. A visita panorâmica da cidade incluirá Bab Mansour, Hari Souani e a antiga Medina. Chegada e Fez e transporte para o hotel indicado. Jantar e alojamento.

4º DIA – FEZ

Pequeno-almoço e saída para uma visita de dia inteiro a Fez, a mais antiga das cidades imperiais, fundada em 808 como primeira capital política, religiosa, cultural e artística do país. A cidade divide-se em dois bairros: Fez El Bali (parte velha, e onde se encontram os monumentos mais interessantes) e Fez Jedid (parte nova). É de destacar a Mesquita e a Universidade de Karaouina, na cidade velha. Em seguida, visita à Medina e às Medersos, antigos centros religiosos, agora transformados em souks. Na parte nova, visitará também o bairro judeu. No final da visita, regresso ao hotel indicado, jantar e alojamento.


5º DIA – FEZ/AZROU/BENI-MELLAL/MARRAKECH

Após o pequeno-almoço, partida com destino a Marrakech, com passagem por Azrou, vila berbere conhecida pela sua cooperativa de artesanato. Chegada a Beni-Mellal, em pleno coração da cadeia de montanhas do Atlas, onde nascem os mais belos rios de Marrocos e onde os vales alternam com serras, profundos desfiladeiros e gigantescas gargantas. Almoço livre. Continuação da viagem para Marrakech e transporte para o hotel indicado. Jantar e alojamento.

6º DIA – MARRAKECH

Depois do pequeno-almoço, saída para uma visita de dia inteiro desta antiga cidade imperial, fundada pelos Berberes no séc. XI. Durante muito tempo foi a capital dos Almorávidas, Almohades e Saadiis, nómadas saarianos, arquitectos de luxuosos palácios, jardins e sumptuosas mesquitas. Visitará a Medina e a agitada Praça Djemaa El Fna, a partir da qual poderá embrenhar-se num impressionante labirinto de souks, que constituem o mercado típico local. Visitará ainda a deslumbrante Mesquita da Koutubia, o Pavilhão da Menara, etc. No final da visita, regresso ao hotel indicado, jantar e alojamento.

7º DIA – MARRAKECH/CASABLANCA

Pequeno-almoço no hotel e manhã livre para completar as suas visitas e percorrer o souk a fazer compras, discutindo os preços até à exaustão… Almoço livre em Marrakech. À tarde, partida para Casablanca, via Settat. Chegada ao hotel indicado, jantar e alojamento.

8º DIA – CASABLANCA/LISBOA

À hora localmente estabelecida, transporte para o aeroporto e partida para Lisboa. Chegada e fim dos nossos serviços.

Datas de partida:
24 de Novembro de 2007
Data do regresso
1 de Dezembro de 2007
Hotéis previstos

Hotéis de 5*****

Sheraton – Casablanca
Tour Hassan – Rabat
Les Merinides – Fez
Atlas Medina & SPA – Marrakech

PREÇO: 1350 EUROS

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