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Viagens-pelo-Mundo

8/20/2009

VISEU CEMITÉRIO DE ARQUITECTOS E OUTROS TEXTOS

MERCADO 2 DE MAIO

MERCADO 2 DE MAIO

PAVILHÃO MULTIUSOS


LAJES DA CAVA DE VIRIATO


LAJES DA CAVA DE VIRIATO

PRAÇA DO ROSSIO


VISEU
CEMITÉRIO DE
ARQUITECTOS

Já tínhamos em Viseu algumas nulidades urbanísticas e arquitectónicas. Em primeiro lugar cumpre referir o novo Mercado 2 de Maio, um espaço cheio de vida que o Arquitecto Siza Vieira transformou num autêntico cemitério sem campas nem sepulturas, isto é, num espaço frio e morto.
Com efeito, o Arquitecto Siza Vieira, em vez de revitalizar o espaço do antigo Mercado 2 de Maio, projectou uma obra medíocre e irrealista, com todas as consequências daí inerentes, tendo nomeadamente causado um imenso prejuízo no que se refere ao aproveitamento para fins comerciais do próprio Mercado 2 de Maio e também das ruas adjacentes. E assim, um mercado que funcionava em pleno no tempo da antiga praça passou a funcionar deficientemente, com algumas lojas com pouca clientela e com algumas tascas e com alguns bares, que só dinamizam o espaço nas noites de Verão. Mas também as ruas contíguas, que eram intensamente comerciais, como era o caso da Rua do Comércio, da Rua Direita e da Rua Formosa, foram paulatinamente perdendo o intenso movimento que as animava em todos os dias úteis da semana. E essa desertificação alargou-se a todo o centro histórico da cidade de Viseu. Por outro lado, o novo Mercado 2 de Maio resultante do projecto de Siza Vieira é um descomunal buraco vazio e nessa medida é um enorme atentado à beleza do espaço urbanístico envolvente, com especial relevo para a Rua do Comércio e para a Rua Formosa, sem dúvida os arruamentos mais belos da cidade de Viseu.
Em segundo lugar cumpre referir o Pavilhão Multiusos, do Arquitecto Manuel Salgado, uma obra pesadona com pouco uso e com pouca utilidade, que mais parece um gigantesco contentor do que uma obra nobre de arquitectura. É aliás uma obra que em nada beneficia o espaço da Feira de São Mateus, onde está inserida. É precisamente o contrário que acontece, pois a Feira de São Mateus, que já não tinha o espaço junto às margens do Rio Pavia, teve de emagrecer ainda mais devido à construção do Pavilhão Multiusos.
Já tínhamos portanto o novo Mercado 2 e Maio e o Pavilhão Multiusos.
Agora temos também a pavimentação do antigo passeio superior da Cava de Viriato, com uma sucessão de lajes separadas por intervalos enormes, conforme se pode ver na imagem que ilustra este texto. O autor de tal disparate, o Arquitecto Gonçalo Byrne, devia ter dado uma volta pelo excelente passeio pedonal junto ao Rio Pavia, pois aí teria encontrado muitas lajes, todas devidamente ajustadas. Bastava ao arquitecto copiar o que aí foi feito para fazer uma obra aceitável no passeio superior da Cava de Viriato. Mas em vez disso o Arquitecto Gonçalo Byrne pôs-se a inventar e fez evidentemente uma grande asneira. O projecto total da Cava de Viriato, que é globalmente muito bom, foi elaborado pelo já referido Arquitecto Gonçalo Byrne, um arquitecto conhecido no país e no estrangeiro. Não se compreende, portanto, que o Arquitecto Gonçalo Byrne tenha projectado para o passeio superior da Cava de Viriato uma sucessão de lajes com intervalos enormes, que são uma autêntica ratoeira e que são consequentemente um perigo para os adultos e para as crianças, que neles podem partir uma perna ou um pé. A não ser que tenha na família médicos ortopedistas, não se compreende que o Arquitecto Gonçalo Byrne tenha feito um projecto destes para o passeio superior da Cava de Viriato. Mas a verdade é que Siza Vieira e Manuel Salgado também projectaram em Viseu obras medíocres que não valem nada.






O NOVO MERCADO 2 DE MAIO

Nas nossas inúmeras deambulações pelas ruas e pelas praças de Viseu, gostamos de nos misturar com o povo e sentir o seu hálito, o seu respirar, o seu suor e o seu perfume barato. E nesses sucessivos actos de amor com as gentes da nossa urbe, procuramos sorver esse panteísmo existencial que Walt Whitman, o célebre poeta norte-americano que Fernando Pessoa e Garcia Lorca tanto amaram, tão bem descreveu nos seus poemas à flor da pele e à flor do sexo.
Nesses enlaces prolongados com a nossa cidade, também procuramos ouvir o que dizem as pessoas, quais as suas opiniões sobre isto ou sobre aquilo, procuramos enfim apalpar e sentir o espírito dos viseenses, os seus anseios, as suas aspirações, ou mais simplesmente, as suas críticas e as suas queixas.
E foi assim que aqui há uns tempos, estando nós a contemplar pela centésima vez o novo Mercado 2 de Maio, umas pessoas nossas conhecidas que passavam na Rua Formosa aproximaram-se de nós e disseram-nos com ar convicto, apontando para o local: Isto parece o cemitério do Prado do Repouso.
No entanto, não escutámos só essa opinião, pois na Rua Formosa passa muita gente e ouvem-se as mais dispares opiniões sobre o sítio em causa, desde os comentários sobre as magnólias que estão a secar ou sobre os estabelecimentos que estão com as portas fechadas ou que só abrem para a Rua do Comércio; ou ainda sobre a iluminação rasteira, que no Mercado 2 de Maio mais parece a luz lúgubre de um filme de terror com cadáveres ao luar em noivados sepulcrais.
Há ainda outras pessoas que não se perdem em divagações cinéfilas e dizem muito sinteticamente que o novo Mercado 2 de Maio é uma autêntica merda. Mas o mais engraçado é que, mais recentemente, íamos nós a subir a Rua Direita, numa manhã de Sábado com muita gente a circular, fomos ultrapassados por umas pessoas que iam a afirmar, alto e bom som, que o Siza Vieira tinha construído um cemitério novo em Viseu.
Escusado será dizer que nós concordamos inteiramente com estas opiniões e também achamos que o novo Mercado 2 de Maio, tal como está, é um espaço morto, um verdadeiro cemitério. Um espaço que, pelos vistos, só serve e mal para nele se realizarem meia dúzia de espectáculos por ano e ainda por cima no sítio errado, pois esse sítio, a antiga Praça do Peixe, além de frio e ventoso, não permite à maior parte dos espectadores uma visão correcta, pois o terreno onde o palco se encontra situado não tem qualquer inclinação.
Numa das poucas noites deste último Verão em que houve animação no novo Mercado 2 de Maio, à saída de um espectáculo que lá tinha tido lugar, uma pessoa nossa amiga, com conhecimentos de arquitectura, perguntou-nos se tínhamos gostado do espectáculo e nós respondemo-lhe que não tínhamos visto espectáculo nenhum, só tínhamos visto umas cabeças a mexerem-se e pouco mais.
A pessoa em questão, que tinha desfrutado o espectáculo nas mesmas condições, também era de opinião que o palco estava no sítio errado e até acrescentou que o sítio mais apropriado para colocar um palco naquele lugar seria na parte de baixo do novo Mercado 2 de Maio, junto ao pórtico principal, com os espectadores virados para a Rua Formosa, pois aí o terreno tem alguma inclinação.
Por tudo isto se vê que a obra foi pensada apressadamente e deficientemente projectada ou então o Arquitecto Siza Vieira não se dignou descer do seu elevado pedestal e tomar em atenção e tentar corrigir este lamentável erro urbanístico. Tal como as coisas estão, com uma animação deficiente durante um curto período e sem qualquer vida durante a maior parte do ano, não seria realmente má ideia transformar todo aquele espaço num cemitério, o que seria facílimo e não subverteria grandemente o projecto de Siza Vieira.
Bastaria edificar uma capela no sítio onde está o palco e substituir as magnólias, outra ideia infeliz do arquitecto, por uns ultra-românticos e funéreos ciprestes, que são árvores mais apropriadas para um cemitério. Transformado em cemitério, o Mercado 2 de Maio teria enfim alguma utilidade. E com esta pequena alteração, viria ao de cima a verdadeira vocação de Siza Vieira, que é projectar espaços mortos.

OBRAS NO PRAÇA DO ROSSIO EM VISEU

As obras que tiveram lugar recentemente na Praça da República, mais conhecida por Rossio, foram objecto de várias críticas, a maior parte das quais desfavoráveis às obras em causa. Apesar de estarmos de acordo com a maior parte dessas críticas desfavoráveis, a nossa opinião não é tão radical e pensamos mesmo que essas obras trouxeram também coisas positivas. Entre essas coisas positivas, há que salientar em primeiro lugar a iluminação do painel de azulejos que limita a praça nos lados sul e leste. Trata-se de um painel de azulejos muito apreciado pelos viseenses e pelos turistas. Assim iluminado, também pode ser visto de noite em todo o esplendor das suas formas e das suas cores.
A outra coisa positiva que as obras recentes no Rossio trouxeram à praça viseense foi a iluminação da Câmara Municipal de Viseu. Situada no lado oeste da praça, o edifício onde funciona a autarquia viseense é um nobre edifício neo-clássico, construído no século XIX, quando o Rossio era um mero logradouro fora das muralhas e se chamava Passeio de D. Fernando. A iluminação frontal e lateral do edifício da Câmara veio dar-lhe à noite outro destaque e outra beleza, especialmente na Primavera e no Verão, em que a Câmara está escondida pelas frondosas árvores, com copas enormes, que povoam o Rossio.
A iluminação do painel de os azulejos e a iluminação da Câmara Municipal são portanto as coisas positivas que as recentes obras trouxeram ao Rossio.
Já em relação aos candeeiros que foram postos no Rossio, não podemos de maneira nenhuma concordar com a sua colocação, pois são muito mais feios do que aqueles que lá estavam. Além de emitirem menos luz que os anteriores, são demasiado altos para uma praça fechada, com muitas árvores e que ainda por cima é relativamente pequena. Com efeito, o Rossio não é a Praça da Concórdia, na cidade de Paris, ou a Praça de Tiananamen, na cidade de Pequim. Nessas praças, que são praças enormes e abertas, teriam pleno cabimento os candeeiros do Rossio e porventura candeeiros até maiores. Mas no Rossio esses candeeiros demasiado altos têm um aspecto verdadeiramente horroroso. Ainda por cima são mais que muitos e têm cinco lâmpadas cada um. Felizmente que durante o dia ninguém os vê, pois estão escondidos pelas árvores. Mas durante a noite são um autêntico desastre. Parecem horrorosos fantasmas a passearem numa praça que era muito bela e que agora, com tais candeeiros, de tornou muito feia.

8/12/2009

CRUZEIRO NAS CARAÍBAS 2

O NAVIO PACIFIC DREAM


COM O COMANDANTE DO NAVIO

COM DOIS AMIGOS, NA FESTA TROPICAL


COM A CAROLINA E A MARTA, NO RESTAURANTE

COM O PIRATA DAS CARAÍBAS, NO RESTAURANTE

COM O CRISTIANO E O MANUEL, NO RESTAURANTE

NA ÁREA DAS PISCINAS E DOS JACUZZIS

SANTA LÚCIA


NO PORTO DE CASTRIES

NO PORTO DE CASTRIES, COM O PACIFIC DREAM


NA MONTANHA DA FORTUNA

NA MONTANHA DA FORTUNA,
COM UM CASAL VENEZUELANO

NA REDUIT BEACH, COM O CASAL VENEZUELANO,
O MIGUEL, A CAROLINA, O BRUNO E A MARTA
MARTINICA


NO PORTO DE FORT-DE-FRANCE

NA PRAIA DE SALINAS


NA PRAIA DE SALINAS,
COM UMA AMIGA VENEZUELANA


NA PRAIA DE SALINAS, COM VANESSA,
UMA AMIGA VENEZUELANA


NA PRAIA DE SALINAS, COM
OITO AMIGAS VENEZUELANAS

GUADALUPE

NO PORTO DE POINT-À-PITRE

NO PORTO DE POINT-À-PITRE

NO PORTO DE POINT-À-PITRE,
COM DOIS BRASILEIROS

EM POINT-À-PITRE


SAINT MAARTEN

NO PORTO DE PHILIPSBURG, COM
O NAVIO FEEDOM OF THE SEAS


NO PORTO DE PHILIPSBURG, COM O NAVIO
DA ROYAL CARIBBEAN E O PACIFIC DREAM

EM PHILIPSBURG

EM PHILIPSBURG


NA PRAIA DE PHILIPSBURG

TORTOLA



NO PORTO DE ROAD TOWN, COM P PACIFIC DREAM

NUMA MONTANHA DE TORTOLA,
COM ASTURIANOS


NUMA MONTANHA DE TORTOLA


NUMA PRAIA DE TORTOLA

NUMA PRAIA DE TORTOLA, COM ASTURIANOS


ITINERÁRIO DO CRUZEIRO
UM SEGUNDO CRUZEIRO MARAVILHOSO NAS CARAÍBAS

O cruzeiro nas Caraíbas de que vos vou falar neste artigo foi uma segunda escolha, pois a minha ideia inicial era fazer um cruzeiro à Terra Santa. A minha agência de viagens, a Berrelhas Turismo, de Viseu, insistiu, porém, comigo para que fizesse um segundo cruzeiro nas Caraíbas, com um itinerário diferente do primeiro. A zona das Caraíbas tem uma quantidade enorme de ilhas, havendo portanto a possibilidade de optar por vários trajectos diferentes. E foi isso que fiz neste meu segundo cruzeiro, em que apenas repeti a ilha de Santa Lúcia. Voei de Madrid para Santo Domingo, na República Dominicana, num Boing 747 da Pullmantur. O navio do cruzeiro saiu do porto de Santo Domingo no dia 21 de Novembro de 2009 e manteve-se durante um dia e meio em navegação no alto mar. Isso foi óptimo, pois assim tive tempo para conhecer o navio e para estabelecer relações de amizade com os restantes passageiros. Contrariamente ao que aconteceu nos cruzeiros anteriores, o dia do comandante e o dia da festa tropical tiveram lugar nos dois primeiros dias de navegação. Foram dois dias muito animados, especialmente o dia da festa tropical, em que estive na discoteca do navio até à 1 e 30 da madrugada. E já agora convém referir que quando viajo num ruzeiro normalmente deito-me cedo, à volta da meia-noite.
O navio do cruzeiro foi o Pacific Dream, um navio de grande tonelagem, com capacidade para 1828 passageiros. Mas o número de passageiros que fizeram este cruzeiro foi apenas de 670, não chegando portanto sequer a metade da capacidade do navio. A razão deste diminuto número de passageiros neste cruzeiro deve-se com certeza à época turística baixa e à crise económica mundial. O número de passageiros portugueses também foi diminuto, pois apenas viajaram 12 portugueses.
Mas apesar de todas estas circunstâncias, o cruzeiro foi maravilhoso. O tempo esteve sempre óptimo, com um sol esplendoroso e com muito calor. E as ilhas que visitei são todas paradisíacas. A primeira ilha onde atracámos foi Santa Lúcia, uma antiga colónia britânica. Visitei a ilha na companhia de três casais que tinha conhecido no navio. Subimos a uma montanha muito alta, a Montanha da Fortuna, e depois fomos para a Reduit Beach, a melhor praia de Santa Lúcia. A ilha que visitámos a seguir foi a Martinica. Estranhamente ou talvez não, a Martinica continua a ser uma colónia francesa. Portugal foi odiado e atacado durante muitos anos por ter colónias e hoje aliás já não tem nenhuma. Mas a França tem três colónias nesta zona do mundo e ainda tem a Guiana francesa na América do Sul, a Ilha da Reunião no Oceano Índico e a Nova Caledónia e a Polinésia francesa no Pacífico. Na Martinica encontrei oito venezuelanas à saída do navio, no porto de Fort-de-France, e fui com elas para uma praia fabulosa, a praia de Salinas. Trata-se de uma praia selvagem, rodeada de palmeiras e coqueiros. A praia é enorme, tendo mais de cinco quilómetros de extensão. Passei um dia maravilhoso com as oito venezuelanas que me acompanharam, oito venezuelanas muito belas e muito simpáticas. E estabeleci uma relação de grande cumplicidade com uma delas, a Vanessa, uma venezuelana de origem portuguesa, pois os pais dela nasceram em Aveiro. E ainda por cima a Vanessa falava a língua de Camões e era sem dúvida a mais bela de todas. A ilha que se seguiu foi Guadalupe, outra colónia francesa. Nesta ilha limitei-me a visitar a capital, Point-à-Pitre, uma cidade interessante, mas um pouco degradada.
Gostei muito mais da ilha de Saint Maarten, que alberga uma antiga colónia holandesa e que tem também uma parte francesa. Informaram-me que a parte francesa é muito interessante e que até tem uma praia de nudismo. Mas eu apenas visitei a cidade de Philipsburg, que fica na parte holandesa e que tem uma linda praia urbana cheia de gente bonita, mesmo no centro da cidade. A última ilha que visitei foi Tortola, uma antiga colónia britânica. Em Tortola servi de guia a um grupo asturiano que não sabia falar inglês. O guia local dava informações em inglês e eu traduzia para a língua espanhola. Em Tortola visitei a capital, Road Town, subi a uma montanha muito alta com cerca de três mil metros de altitude e ainda passei uma hora numa das praias da ilha. Depois foi o regresso a Santo Domingo, na República Dominicana. E assim terminava em beleza o meu segundo cruzeiro nas Caraíbas.

VIAGEM AÉRIA: MADRID-SANTO DOMINGO
DATA DA VIAGEM: NOVEMBRO DE 2009
DISTÂNCIA ENTRE MADRID E SANTO DOMINGO - 6000 QUILÓMETROS

Itinerário do Cruzeiro Estrela das Caraíbas

Embarque em Santo Domingo Embarque 20,00 Dom Navegação no alto Mar 2ªF Santa Lucía 09,00 20,00 3ªF Martinica 08,00 18,00 4ªF Guadalupe 08,00 18,00 5ªF Saint Marteen 08,00 18,00 6ªF Tortola 08,00 14,00 Sáb Santo Domingo 10,00 Fim do cruzeiro.

Navio do cruzeiro: Pacific Dream
Ano de lançamento: 1990
(renovado em 2009)
Capacidade 1.828 passageiros
Tonelagem: 46.811 Toneladas
Bandeira Malta
Comprimento: 208 metros
Largura: 29 metros
Velocidade máxima: 21,4 nós
9 convés de passageiros
Total cabinas: 721
Tripulação: 620 tripulantes
Total de passageiros no cruzeiro: 670
Passageiros portugueses:12
PREÇO: 1200 EUROS

8/11/2009

CRUZEIRO TRANSATLÂNTICO LISBOA-BRASIL

CRUZEIRO TRANSATLÂNTICO LISBOA-BRASIL

O cruzeiro que fizemos na primeira quinzena de Dezembro do ano de 2010 foi o nosso primeiro cruzeiro transatlântico. Já tínhamos feito três cruzeiros nas Caraíbas e um cruzeiro no Mar Báltico. Mas nunca tínhamos atravessado o Oceano Atlântico de leste para oeste, tal como o fizeram Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral. Aliás, a nossa rota foi muito semelhante à de Pedro Álvares Cabral, com a diferença de nós termos atracado no Recife, enquanto Pedro Álvares Cabral atracou em Porto Seguro, que não é muito longe do Recife.
Foi uma viagem muito cómoda, pois o navio partiu de Lisboa e não foi preciso portanto ir de avião até ao local da partida, como aconteceu nos nossos anteriores cruzeiros. Só é pena que partam tão poucos cruzeiros de Lisboa, pois a capital portuguesa tem um porto enorme, tem portanto todas as condições para ser um ponto de partida privilegiado de cruzeiros. Parece, no entanto, que isto vai ser uma realidade num futuro muito próximo, pois as entidades responsáveis portuguesas pensam construir um terminal de cruzeiros no porto de Lisboa.
O navio em que viajámos, The Vision of the Seas, é um excelente navio da Royal Caribbean. É um navio de grande tonelagem, com capacidade para transportar mais de 2500 pessoas. A maior parte dos passageiros que iam no navio eram brasileiros, com um total de 752 pessoas. E logo a seguir vinham os portugueses, com um total de 403 pessoas. Isto quer dizer que viajavam no navio 1155 pessoas a falar a língua portuguesa. Este facto causou-nos uma imensa alegria, pois com tanta gente a falar a língua de Camões, de Pessoa e de Jorge Amado sentimo-nos logo em casa. Muitos dos brasileiros regressavam ao Brasil depois de terem estado a trabalhar durante alguns anos em Portugal. Outros brasileiros eram apenas turistas. E havia brasileiros que eram turistas e também peregrinos, como o Padre Renato, pároco de Minas Gerais, que regressava ao Brasil depois de ter feito com os seus paroquianos uma peregrinação a Santiago de Compostela. Conversámos muito com o Padre Renato, ambos deitados nas espreguiçadeiras ou instalados nos jacuzzis, e ficámos a gostar muito deste padre. Mas o sentimento foi recíproco, pois ele também ficou a gostar muito de nós.
Entre os brasileiros que regressavam ao Brasil depois de uma estadia em Portugal havia alguns que levavam consigo trinta e tal malas. E a explicação é simples. É que no Brasil agora é tudo muito mais caro do que em Portugal. Por isso levavam muitas malas cheias de roupa e de outros artigos. É curioso constatar que quando fizemos a nossa primeira viagem ao Brasil, há já sete anos, os portugueses é que levavam a mala vazia para o Brasil e regressavam com ela cheia. Mas nessa altura o Brasil era um país pobre e nós ainda éramos um país sem problemas económicos e financeiros. Além dos brasileiros e dos portugueses também viajavam no navio 249 alemães, 124 norte-americanos e vários passageiros de outras nacionalidades.
Foi uma viagem longa, pois o cruzeiro durou quinze dias, que é o dobro do tempo de um cruzeiro normal. Primeiro visitámos as Canárias e Tenerife. Tenerife é mais bonito do que as Canárias, é uma ilha muito bela. E tem a particularidade de ter a maior montanha de Espanha, o Monte Teide, com 3718 metros de altura. Depois dessas ilhas seguiram-se cinco dias de navegação contínua, em que passámos por Cabo Verde e atravessámos a linha do Equador. À medida que o navio navegava para o sul o calor aumentava e a vida tornava-se mais despida, mais feliz e mais colorida. O tempo também ajudou, pois só esteve mau à saída de Lisboa, com uma tempestade violenta nos dois primeiros dias de navegação. Depois o tempo esteve sempre bom, com um sol esplendoroso cada vez mais quente a aparecer todos os dias.
Das cidades brasileiras que visitámos, que já conhecíamos de anteriores viagens ao país irmão, as primeiras foram Recife e Olinda. Olinda era a cidade onde antigamente viviam os colonizadores portugueses ricos e poderosos e fica no ponto mais alto da área metropolitana do Recife. O seu monumento mais importante é a Sé. Mas a Sé de Olinda é uma igreja pobre e ainda por cima está suja e degradada. Quanto ao Recife, o seu ícone é a Casa da Cultura, que funciona numa antiga prisão. E talvez por isso encontrámos lá, supomos que a cumprir pena, o célebre bandido e cangaceiro Lampião. A ideia de instalar a Casa da Cultura numa antiga prisão é uma ideia interessante, mas a verdade é que a Casa da Cultura do Recife se limita a vender artesanato sem qualidade nas antigas celas.
A cidade brasileira que visitámos a seguir, Salvador da Bahia, é a cidade de Jorge Amado e é cidade não africana mais negra do mundo. É uma cidade muito importante, pois foi a primeira capital do Brasil. E tem um excelente centro histórico. Nesse centro histórico, situam-se duas praças fabulosas, o Terreiro de Jesus e o Largo do Pelourinho. E no Terreiro de Jesus podemos visitar a Igreja de São Francisco, que é sem dúvida a mais bela igreja de todo o nordeste brasileiro.
A última cidade que visitámos foi o Rio de Janeiro. O navio atracou na Baía de Guanabara, mais ou menos no mesmo sítio onde no dia de São Sebastião do mês de Janeiro de 1502 chegaram os primeiros navegadores portugueses, comandados por Gaspar de Lemos, e deram ao local então despovoado o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, por pensarem erradamente que a baía de Guanabara era um rio. Foi a nossa terceira visita à cidade maravilhosa, mas foi a primeira vez que chegámos ao Rio, como os antigos navegantes, pelo mar. E a cidade, cheia de sol, com os seus morros, os seus edifícios, a sua exuberante vegetação, as suas praias tropicais e o seu imenso mar estava bela como sempre. Depois o navio saiu do Rio de Janeiro e rumou para Santos, onde apanhámos um transfer para o aeroporto de São Paulo e aí um avião da TAP para Lisboa. E assim terminava em beleza o nosso primeiro cruzeiro transatlântico, com muitos momentos felizes para agora e sempre recordar.

8/10/2009

CRUZEIRO DAS CIDADES BÁLTICAS

O NAVIO ZENITH

O CASINO MONTE CARLO DO NAVIO

O RENDEZ-VOUS LOUNGE DO NAVIO

UM BAR DO NAVIO

ITINERÁRIO DO CRUZEIRO


OS GRANDES ÍCONES DO CRUZEIRO

O NEPTUNO DE GDANSK


A PEQUENA SEREIA DE COPENHAGA


O CRUZEIRO
HELSÍNQUIA

EM HELSÍNQUIA



S. PETERSBURGO



À ENTRADA DO MUSEU HERMITAGE


NO MUSEU HERMITAGE
NO MUSEU COM O GUIA VADIM

NO MUSEU HERMITAGE

NO MUDEU COM O S. SEBASTIÃO DE PERUGINO

NO MUSEU COM A ESTÁTUA DE MIGUEL ÂNGELO
O RAPAZ ACOCORADO


NAS MARGENS DO RIO NEVA
COM O PALÁCIO DE INVERNO AO FUNDO


NAS MARGENS DO RIO NEVA

COM A ESTÁTUA DE PEDRO, O GRANDE

NA CATEDRAL DE S. PEDRO E DE S. PAULO

NA CATEDRAL DA RESSURREIÇÃO

NA CATEDRAL DE SANTO ISAAK
NA CATEDRAL DE SANTO ISAAK


TALIM


NO PORTO DE TALIM, COM O ZENITH

NUM PARQUE EM TALLINN

NUMA IGREJA DE TALIM

COM O GRUPO E A GUIA HELEEN

COM A GUIA HELEEN
NO CENTRO HISTÓRICO



ESTOCOLMO


NO PORTO DE ESTOCOLMO

EM ESTOCOLMO

NUM CRUZEIRO PELOS CANAIS
COM O MUNICÍPIO EM FUNDO


NUM CRUZEIRO PELOS CANAIS
COM O CENTRO HISTÓRICO EM FUNDO


GDANSK

NO CENTRO HISTÓRICO DE GDANSK

NO CENTRO HISTÓRICO CON O MUNICÌPIO

NA IGREJA DE SANTA MARIA
NO PORTO DE GDANSK,
ONDE TRABALHOU LECH WALESA


NO PORTO DE GDANSK



COPENHAGA




NO CENTRO HISTÓRICO DE COPENHAGA

NUM CRUZEIRO PELOS CANAIS

NO PARQUE DE ATRACÇÕES TIVOLI

NO TIVOLI




CRUZEIRO DAS CIDADES BÁLTICAS
(PRIMEIRA PARTE)

Já andei por quase todo o mundo e já viajei por todos os continentes com excepção da Antártida. Tenho privilegiado o continente americano e o continente asiático e posso afirmar com grande orgulho que já conheço a maior parte das nações desses continentes.
No que concerne ao nosso continente, o continente europeu, tenho viajado muito pouco e apenas visitei seis países, a Espanha, a França, a Grã-Bretanha, a Holanda, a Itália e a Turquia. Este esquema de viagens obedeceu ao propósito de reservar as viagens para destinos mais próximos para mais tarde, para quando fosse mais velho, o que infelizmente, com setenta anos, é já hoje o meu caso, embora graças a Deus ainda esteja em forma.
Nesta conformidade, resolvi fazer uma viagem de cruzeiro no Mar Báltico, em que visitei algumas cidades europeias que ainda não conhecia. Como gostei muito do cruzeiro da Pullmantur que fiz em Abril nas Caraíbas decidi voltar a utilizar os serviços desse prestigiado operador turístico, mas desta vez naveguei no Mar Báltico num navio muito maior e mais potente do que o Ocean Dream, o navio das Caraíbas. Trata-se de um navio, o Zenith, com 207 metros de comprimento e 29 metros de largura, com onze andares, com bares restaurantes, piscinas, jacuzzis, casino, etc. Na viagem que fiz, o Zenith transportava 1630 passageiros, dos quais apenas onze éramos portugueses. O número de tripulantes era de 670, o que representa uma relação óptima de um tripulante para três passageiros.
A parte aérea da viagem começou em Madrid, num avião da Pullmantur com destino a Helsínquia. No aeroporto da capital da Finlândia tínhamos à nossa espera vários autocarros, que nos transportaram para o nosso navio, que se encontrava ancorado no porto de Helsínquia. O cruzeiro propriamente dito começou portanto em Helsínquia. Navegámos primeiramente rumo a S. Petersburgo, onde o navio esteve atracado durante dois dias e onde tive oportunidade de visitar a antiga capital da Rússia. Com efeito, S. Petersburgo foi a capital da Rússia desde o reinado do czar Pedro, o Grande, que foi o seu fundador no início do século XXVIII, até à revolução comunista de 1917.
No primeiro dia em que estive em S. Petersburgo passei quase todo o tempo no Museu Hermitage, que é um dos maiores museus do mundo. Instalado nalgumas dependências do Palácio de Inverno, o Museu Hermitage ocupa dez prédios e trezentas e cinquenta e três salas e tem um acervo valiosíssimo de mais de três milhões de obras de arte, que abrange praticamente todas as épocas, estilos e culturas, desde as épocas primitivas, a época clássica, a Idade Média e o Renascimento até à arte contemporânea. Em relação à arte europeia, é de salientar a presença de artistas como Simone Martini, Leonardo da Vinci, Botticelli, Miguel Ângelo, Velázquez, Degas, Renoir, Matisse e Picasso, entre muitos outros. O guia que nos acompanhou, o Vadim, era um jovem russo muito culto, com quem mantive uma conversa muito interessante sobre as obras de arte expostas. E quando nos despedimos, em sinal de amizade, o Vadim deu-me um grande beijo na face, que eu retribuí com grande emoção. Enfim, foi uma vibrante despedida, com beijos castos e afectuosos, segundo o costume russo.
Nesse primeiro dia em S. Petersburgo ainda visitei outras dependências do enorme Palácio de Inverno, um edifício realmente monumental, que foi a residência oficial de Catarina II e de todos os czares depois de Pedro, o Grande. E ainda passeei na Avenida Alexandre Nevsky, um herói russo dos tempos medievais, cujas vitórias na batalha sobre o gelo e noutras célebres batalhas foram justamente enaltecidas num célebre filme épico do genial cineasta russo Sergei Eisenstein. E também deambulei nas margens do Rio Neva e à beira dos inúmeros canais que fazem de S. Petersburgo a Veneza da Rússia.
No segundo dia da nossa estadia em S. Petersburgo, dediquei o dia às catedrais da cidade dos czares, tendo visitado as catedrais da Ressurreição, de Santo Isaac e de S. Pedro e S. Paulo. A catedral da Ressurreição, construída pelo czar Alexandre III, é mais russa e a mais bela de todas, com os lindos ícones que povoam o seu interior e com as suas elegantes e monumentais cúpulas com remates em bolbo ou cebola. A segunda catedral que visitei, a catedral de Santo Isaac, é inspirada na Basílica de S. Pedro do Vaticano, mas é diferente, pois repete a frontaria nos seus quatro lados. Nota-se aí o propósito de Pedro, o Grande, de injectar a arte e a cultura europeia no mundo algo primitivo da Rússia do início do século XVIII.
Quanto à catedral de S. Pedro e S. Paulo, é a mais antiga de todas. Instalada na fortaleza de S. Petersburgo com o mesmo nome, nela se encontram os túmulos de todos os czares russos desde Pedro o Grande até ao czar Nicolau II, que como se sabe foi barbaramente assassinado, juntamente com toda a família real, pelos comunistas, por ordem de Lenine, depois da revolução bolchevique de 1917.
Com a visita à catedral e à fortaleza de S. Pedro e S. Paulo, terminava a nossa visita a S. Petersburgo. Na segunda parte deste artigo, continuarei a falar de S. Petersburgo e falarei também de todas as restantes cidades bálticas que visitei.
CRUZEIRO DAS CIDADES BÁLTICAS
(SEGUNDA PARTE)

Na primeira parte do meu artigo sobre o cruzeiro das cidades bálticas falei sobre a viagem e sobre as características do navio, o Zenith. Mas em relação às cidades que visitei, apenas falei de S. Petersburgo, que foi sem dúvida a mais rica das cidades bálticas em que estivemos. S. Petersburgo tem inúmeros monumentos muito importantes e por isso tive de me alongar na descrição da cidade. Além do mais, os dois dias que passei em S. Petersburgo foram dois dias maravilhosos, com um céu limpo esplendorosamente azul e com um sol forte e quente, muito semelhante ao sol que tínhamos deixado em Portugal.
A temperatura durante o dia, a rondar os vinte e cinco graus, deu para andar de manga curta e de calções. E à noite, após o jantar, ficávamos na popa do navio a contemplar as noites claras dessa cidade do norte da Rússia que Dostoiévski tão bem descreveu no seu romance Noites Brancas. Esse romance, o mais romântico de todos os romances de Dostoiévski, passa-se em S. Petersburgo e fala-nos das quatro noites de um sonhador. S. Petersburgo é realmente uma cidade de sonho. Quando o nosso navio começou lentamente a afastar-se do porto dessa cidade dos palácios, das catedrais, dos czares, dos canais e das noites brancas, apossou-se de nós uma grande tristeza, pois os dois dias que tínha passado em S. Petersburgo tinham sido dois dias de grande felicidade. Mas o cruzeiro tinha de prosseguir.
E o navio dirigiu-se para Talim, a capital da Estónia. A Estónia é um país que fazia parte da extinta União Soviética, mas hoje é um país independente e até é membro da União Europeia. Nota-se neste país um grande ódio à Rússia comunista, que o ocupou e subjugou durante décadas. Talim é uma cidade relativamente pequena, mas tem um centro histórico muito belo. Nesse centro histórico, gostei especialmente da praça onde se situa o município e onde também se situa uma velha farmácia, que a guia nos disse ser a farmácia mais antiga do mundo.
A guia que nos acompanhou na visita a Talim, a Heleen, era uma rapariga muito nova, muito simpática e muito bela. Estava sempre muito bem disposta e tinha um riso contagiante. Usava calções muito curtos, à brasileira, que lhe realçavam a beleza das pernas. Era também portanto muito sexy. Os leitores podem ver imagens da Heleen no nosso blogue. À semelhança do que tinha acontecido em S. Petersburgo, em Talim também encontrámos um tempo excelente.
O pior aconteceu na cidade seguinte, em Estocolmo. Aí deparámos com muito frio e com muita chuva. Dadas as circunstâncias climáticas adversas, limitei-nos a fazer um cruzeiro pelos canais da capital da Suécia, em que percorri as 14 ilhas em que a cidade se espraia. Estocolmo é uma cidade ecologicamente exemplar, dividida fundamentalmente em três partes, em que a parte urbana ocupa um terço, a parte verde outro terço e os canais ocupam o terço restante.
Estocolmo foi a única cidade em que o tempo atmosférico não nos ajudou. Na cidade que visitámos a seguir, Gdansk, caíram apenas alguns aguaceiros fracos que não prejudicaram a nossa visita. Gdansk situa-se no norte da Polónia e é uma cidade muito relevante, pois tem um porto muito importante. É uma cidade que os alemães ocuparam durante muito tempo dando-lhe o nome de Dantzig. É que a Alemanha é um país interior e Gdansk funcionava como uma abertura para o mar. O guia que nos acompanhou em Gdansk, o Marius, disse-nos que nesta parte da Polónia ocupada primeiramente pela Alemanha e depois pela Rússia há um ódio enorme a esses países.
Em Gdansk visitámos o porto onde Lech Walesa trabalhou como estivador e operário. Posteriormente, Lech Walesa fundou o sindicato livre Solidariedade, que lutou contra o regime polaco de obediência soviética e conseguiu, com a ajuda do papa polaco João Paulo II, instaurar na Polónia um regime democrático. E o operário e sindicalista Lech Walesa foi o primeiro presidente da Polónia livre.
Gdansk, a cidade natal de Lech Walesa, é na realidade apenas uma parte de uma área metropolitana enorme, com cerca de oitocentos mil habitantes. O centro histórico de Gdansk é muito bonito, com as suas casas vetustas alinhadas nas margens do Rio Vístula e dos inúmeros canais que fazem de Gdansk a Veneza da Polónia. Também visitámos a principal igreja de Gdansk, a Igreja de Santa Maria. Contrariamente ao que acontece na Rússia e na Estónia, as igrejas polacas são quase todas católicas. A única excepção é precisamente Gdansk, em que há algumas igrejas protestantes, devido à ocupação alemã de que já falei.
E o nosso cruzeiro terminou em Copenhaga, a capital da Dinamarca. Copenhaga é uma cidade com muitas ilhas, com muita água e com muitos canais. Começámos por visitar o seu palácio real, que é hoje a sede dos três poderes, executivo, legislativo e judicial. Em seguida fizemos um deslumbrante cruzeiro de uma hora pelos canais da cidade, em que passámos pela pequena sereia, o grande ícone de Copenhaga. Por fim, visitámos o Tivoli, que é o parque de atracções mais antigo do mundo. A nossa guia disse-nos que o cineasta Walt Disney esteve neste parque em 1941 e foi nele que se inspirou para criar a Disneylândia. É realmente um espaço de atracões absolutamente fabuloso, com carrosséis, rodas gigantes, pistas de diversões, cafés, teatros, restaurantes, etc., etc. Terminada a visita ao Tivoli de Copenhaga, regressámos ao navio e no dia seguinte voámos para Madrid, onde apanhei o autocarro para Portugal. E assim terminava uma viagem culturalmente muito valiosa por algumas cidades maravilhosas do norte da Europa.

AGÊNCIA DE VIAGENS
BERRELHAS TURISMO - VISEU
OPERADOR TURÍSTICO - PULLMANTUR

SERVIÇOS PRÉ-CRUZEIRO

MÊS DE AGOSTO DE 2009

Sábado - 8 Madrid - Embarque 13,10

Sábado - 8 Helsínquia - Chegada 17,30

ITINERÁRIO DO CRUZEIRO

Sábado - 8 - Helsínquia - Embarque 20.30

Domingo - 9 - São Petersburgo - Chegada 11.00

Segunda - 10- São Petersburgo - Saída 19.00

Terça - 11 - Tallin (Estonia) - 09,00 16,00

Quarta - 12 - Estocolmo - 07,30 17,00

Quinta - 13 Gdansk
(Polónia) 14,30 20,00

Sexta - 14 - Copenhaga 14,30 20.00

Sábado - 15 - Copenhaga - 14.00 Desembarque. Fim do cruzeiro

SERVIÇOS PÓS-CRUZEIRO
Voo PLM6129

Sábado - 15 - Copenhaga - 18.40

Sábado - 15 - Madrid 22.00

PREÇO DO CRUZEIRO: 2200 EUROS
PREÇO DAS EXCURSÕES
BELEZAS DE S. PETERSBURGO: 69 EUROS
CATEDRAIS DE S. PETERSBURGO: 55 EUROS
O MELHOR DE TALLINN: 47 EUROS
CANAIS DE ESTOCOLMO: 55 EUROS
SENSAÇÕES DE GDANSK: 42 EUROS
O MELHOR DE COPENHAGA: 89 EUROS
TOTAL: 412 EUROS


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